terça-feira, 26 de julho de 2016

CGADB: Propaganda antecipada de pré-candidatos leva Comissão Eleitoral a se manifestar

Comissão Eleitoral alertou, em comunicado oficial, a irregularidade desta prática


Pastores José Wellington Junior e Samuel Câmara, atuais pré-candidatos à presidência da CGADB
Muitos políticos do meio secular quebram as regras quando fazem uso da chamada propaganda eleitoral antecipada. Esta, nas palavras de Arthur Rollo, consiste na divulgação de idéias e opiniões, visando captar a simpatia do eleitorado e obter-lhe o voto. Visando impor limites para isso é que a justiça eleitoral do país impõe uma série de restrições para as quais os candidatos a prefeito, vice-prefeito ou vereador, partidos e coligações devem ficar atentos a fim de que não recebam punições que vão de multa até mesmo detenção.
Essa normativa é também válida e reguladora do processo eleitoral no ambiente eclesiástico e a menos de um ano para as eleições do maior concílio assembleiano do país, a Convenção Geral das Assembleia de Deus no Brasil (CGADB), que acontece em abril de 2017, os prováveis candidatos foram alertados pela Comissão Eleitoral quanto a isto.
Irregularidades
Após ter chegado ao conhecimento da Comissão Eleitoral a existência de propaganda eleitoral antecipada por parte de possíveis pré-candidatos, esta emitiu um comunicado no site da CGADB alertando aos ministros sobre a irregularidade desta prática e também advertindo os possíveis envolvidos sobre as possíveis punições a quem não acatar as regras que, de acordo com o artigo 24 do Estatuto da convenção, pode ser advertência escrita, invalidação do registro do candidato ou perda dos votos.
Segundo o comunicado da Comissão, a resolução que vai regulamentar a propaganda eleitoral do novo pleito da convenção ainda será publicada e está aguardando somente a publicação do edital de convocação para a 43ª AGO da CGADB que deverá ser feito dia 01 de agosto. Enquanto isso, os candidatos devem aguardar os prazos e as regras estipulados pelo estatuto que diz que as propagandas só podem ser realizadas após a aprovação e publicação dos nomes dos candidatos. 
Pré-candidatos
Descartada uma possível chapa única para as próximas eleições da CGADB, o atual cenário conta com os dois nomes que já constam como pré-candidatos à presidência da instituição – Pastores José Wellington Junior e Samuel Câmara.
O pastor Samuel Câmara  fez o lançamento de sua pré-candidatura em abril deste ano, em Cariacica, no Estado do Espirito Santo, durante durante a 73ª  Assembleia Geral Ordinária da Confrateres, que reuniu milhares de convencionais do Estado do Espirito Santos e  estados vizinhos. A informação do lançamento da pré-candidatura oficial do pastor Samuel Câmara no evento, foi confirmado na época foi confirmada ao JM Notícia pelo pelo presidente da Convenção das Assembleias de Deus no Estado do Espirito Santo (CONFRATERES), pastor Ivan Bastos, tesoureiro da CGADB.
Em março de 2015, durante um evento em Palmas, o JM Notícia entrevistou o pastor Samuel que na época mostrou-se ainda receoso em colocar seu nome novamente para uma possível corrida eleitoral. O pastor afirmou na entrevista que naquele momento “menos do que sempre” pretendia lançar-se novamente a este projeto. “Se Deus tiver um projeto, ele vai ter que limpar essa área toda”, disse o líder assembleiano que já disputou três vezes a presidência da CGADB.
Atualmente o pastor Samuel Câmara tem se mostrado mais otimista em relação a sua candidatura e esta ganhou mais força após a liderança da Convenção ter selado a paz em acordo histórico no início deste mês e a Mesa Diretora ter reintegrado seu nome ao quadro convencional durante o evento no Rio de Janeiro.
Quem tem viajado o país em pré-campanha, é o presidente da Casa Publicadoras das Assembleias de Deus (CPAD), pastor José Wellington Júnior. Ele tem participado em diversas AGO’s  em vários estados e costurado apoio à sua candidatura. Recentemente em entrevista ao JM Notícia, o líder da Convenção do Sul do Maranhão (Comadesma), pastor José Alves Cavalcante afirmou que seu voto será do pastor José Wellington Júnior.
No Tocantins, Wellington Júnior sai na frente. Atualmente conta com o apoio da Ciadseta-TO, Coimadetins, ainda em processo de recebimento junto a CGADB, AD Missão ligada a Comadegb, do pastor Orcival Xavier.
Não sendo um usuário tão assíduo nas redes sociais como o pastor Samuel, o pastor JWJ trata mais pessoalmente com seus companheiros sobre seus projetos para a convenção que é liderada pelo seu pais há desde maio de 1988 (com exceção de 1989 e 1993-1995).
Entretanto, um dos auxiliares direto de seu pai, que é inclusive assessor de comunicação da entidade, tem usado as redes sociais para “desconstruir” as propostas do seu concorrente, conforme imagem abaixo onde fala sobre um dos assuntos que o pastor Samuel Câmara tem falado muito – a rotatividade de presidentes e da Mesa Diretora.
Fonte: jmnoticia

Com faixa, igreja pede que candidatos não visitem templo durante campanha

Pastor afirma que em três anos nenhum político esteve no local, por isso, em época de eleição visitas não são bem-vindas


Os partidos políticos ainda estão definindo seus candidatos a prefeitos e vereadores – em Novo Hamburgo até 4 de agosto acontecem as convenções –, mas a partir de 16 de agosto a campanha eleitoral está liberada. A partir daí, até o dia da eleição, em 2 de outubro, começa uma verdadeira guerra por votos. Nesse período se intensifica o chamado “corpo a corpo”, momento em que os candidatos vão às ruas pedir votos. Entre as ações estão visitas a entidades, associações e também igrejas.
É foi com a intensão de advertir os candidatos a não pedirem votos na Igreja Batista Nacional Avivar de Novo Hamburgo, que o pastor Juliano Souto colocou uma faixa, no mínimo, inusitada em frente ao tempo, que fica no bairro Rondônia.”Senhores candidatos a vereadores e a prefeito, estamos há três anos nesta comunidade e nunca tivemos o privilégio de suas visitas. Queremos continuar assim até outubro deste ano. Após este período, serão bem-vindos!”
“A nossa igreja tem consciência que deve influenciar em todas as áreas e nesta eleição queremos levantar a bandeira contra a hipocrisia e blindarmos nossa comunidade de maus elementos que abusam do poder público para se locupletar”, afirmou o pastor, completando: “Depois das eleições a igreja estará de braços abertos a nossa liderança municipal, pois temos que honrar as autoridades constituídas.”
Fonte: jmnoticia Com informações JornalNH

sábado, 23 de julho de 2016

Walter Santos é pré-candidato a vereador pela unidade da população e poder público

Pré-candidato a vereador Walter Santos


Por Jesiel Jeronimo, Jornalista

Walter Moacir dos Santos, natural de Curitiba, nasceu em 27 de agosto de 1980, 35 anos, mora em Colombo desde 1986 no Jardim Eucaliptos, casado com Giseli Grein Fernandes é empresário do ramo de serviços hidráulicos e manutenções. Como líder familiar é pai de seis filhos: Chistopher Wesley; Mariana e Manuela (gêmeas);  Walifer; Wallace; e Geisi Ellen. Walter Santos é pré-candidato a vereador pelo Partido Humanista da Solidariedade (PHS).

Ocupações profissionais

Walter Santos é um batalhador. Sua trajetória profissional passa por diversas ocupações. Foi sorveteiro, entregador de pão, boleiro, rebatedor e instrutor de tênis, motoboy, motorista particular, caseiro, manobrista entre outras. Jamais deixou de lutar por seus sonhos. A função de caseiro foi desempenhada entre 2000 e 2002 em São Paulo na residência da Família Tuma, família do senador Romeu Tuma (em memória). Nesse ambiente, conviveu um pouco com os maiores nomes da política brasileira.

Walter Santos na empresa Renaut em São José dos Pinhais
Outra experiência de vida foi na empresa Renaut do Brasil entre 2004 e 2008 em São José dos Pinhais. Nessa empresa desenvolveu as funções de operador multifuncional Júnior e operador multifuncional líder. Também foi eleito para dois mandatos consecutivos, presidente da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). Seu profissionalismo e zelo com suas responsabilidades o colocaram nessa importante comissão de segurança no Trabalho.

Tríplice jornada

No período estudantil entre 1995-1999 chegou a trabalhar em três empregos como: Garçon, rebatedor de tênis e vigilante/manobrista. A função rebatedor de tênis foi no Círculo Militar onde auxiliou a ex-tenista Giseli Miró, campeã com duas medalhas dos Jogos Pan-americanos de 1987, ouro individual e bronze ao lado de Fernando Roese. Foi vigilante/manobrista porque nesse período morava no local do trabalho. Após chegar da aula, ficava atento quando os clientes precisavam retirar seus veículos, mesmo nas altas madrugadas.

Empresário

Em 2009 montou a empresa WM Instalações, prestação de serviços hidráulicos, manutenção e desentupimentos. Mas antes, em 2007 trabalhou na área quando desempenhou atividades que lhe deram suporte para montar seu próprio negócio.

Walter Santos e a esposa Giseli Fernandes
Liderança na igreja

Walter Santos se converteu ao evangelho em 2007. Serve a Jesus Cristo na igreja Assembleia de Deus no bairro Jardim dos Eucaliptos onde mora e já atua como líder de célula, reunião feita nas casas para pregar a Palavra de Deus. É obreiro da igreja, serve como diácono.

Política

Convidado para pré-candidato a vereador, Walter Santos não imaginava essa possibilidade em sua vida. Mas como um bom guerreiro que é, aceitou o desafio. Suas bandeiras de luta estão voltadas para a área da segurança, saúde, esporte, ação social e urbanismo. Seus projetos passam pela união de esforços do poder público e voluntariado dos moradores da cidade. Walter Santos acredita na parceria dos munícipes colombenses.  

À frente da Câmara, Temer já foi crítico quanto a enxurrada de MPs

EDGAR SILVA SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O presidente interino, Michel Temer, sabe o que é sofrer com o excesso de envio de medidas provisórias ao Congresso. Como presidente da Câmara entre 1997 e 2001 teve de usar toda sua experiência política para contornar a enxurrada de MPs enviadas pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.

Reportagem da Folha de S.Paulo publicada nesta quinta-feira (21) revelou que, mesmo interino, Michel Temer (PMDB) é o presidente da República que mais editou medidas provisórias no início de uma gestão desde Fernando Collor (1990). À época, o assunto mobilizou Câmara e Senado, já que tanto a demanda quanto a exigência de aprovação eram altas. No final de 1997, Temer disse que conversaria com FHC sobre o volume de MPs ao Congresso. ‘Estive com o presidente e pedi para que ele incluísse no texto da convocação extraordinária do Congresso, em janeiro e fevereiro [de 1998], o projeto de regulamentação das MPs.

O que vem ocorrendo é um abuso de autoridade do Executivo‘, afirmou o então presidente da Câmara. Naquela ocasião, segundo a reportagem apurou, Fernando Henrique mandou originalmente 103 MPs ao Congresso, uma média de quase três por mês, e reeditou estas e outras MPs 1.645 vezes. Apenas 26 MPs foram apreciadas, votadas e aprovadas pela Câmara e pelo Senado. Outro que também mobilizou parlamentares a respeito de medidas provisórias foi o ex-senador Antônio Carlos Magalhães (1927-2007). No final de 1999 o envio de MPs ao Congresso não tinha diminuído. Diante dos pedidos do ex-presidente, ACM criticou a conduta. ‘O vício do cachimbo põe a boca torta.

Os governantes, de 88 [ano da promulgação da Constituição, que criou o instrumento da MP] para cá, acham que dá para legislar por medida provisória. Aí, eu discordo do presidente Fernando Henrique‘. Apesar da regulamentação feita em setembro de 2001, segundo a qual as MPs não votadas pelo Congresso em até 45 dias passaram a obter prioridade de votação no plenário, barrando a análise de todos os outros projetos, Michel Temer voltou a ter problemas com os pedidos de medidas provisórias durante seu segundo mandato na presidência na Câmara. Em março de 2009, ele declarou que as MPs não deveriam trancar pauta. Pressionado pela baixa produtividade da Câmara, o presidente Michel Temer (PMDB-SP) resolveu adotar nova interpretação da Constituição e anunciou no dia 17 de março que medidas provisórias não teriam prioridade de voto sobre outras propostas.

"O Legislativo não pode legislar. Enquanto houver medida provisória trancando a pauta, o Legislativo que se cale, silencie e preste obediência a este Poder extraordinário, enaltecido, que é o Poder Executivo... Se não encontrarmos uma solução, no caso, interpretativa do texto constitucional que nos permita o destrancamento da pauta, vamos passar, senhoras e senhores deputados, praticamente este ano sem conseguir levar adiante as propostas que tramitam por esta casa que não sejam as medidas provisórias."

Fonte: Bem Paraná

Suspeito largou a escola e converteu-se ao islamismo

Alison, um dos presos por possível envolvimento com terrorismo, é descrito como caseiro. Colega diz que ele falava de Estado Islâmico e Alá

SAQUAREMA - Preso por suspeita de envolvimento com um grupo terrorista na manhã de quinta-feira (21), Alison Luan de Oliveira, de 19 anos, mudou de vida no início do ano passado: deixou a escola pública onde frequentava o sétimo ano e converteu-se ao islamismo. Passava os dias em casa. “Só saía para comprar ração para os sete gatos dele”, disse o padrasto do jovem, na tarde desta sexta-feira.
“A gente aqui come arroz, feijão e salsicha. Como é que vai ter dinheiro para fazer uma bomba? Acho que isso tudo vai ser esclarecido. Alison é um rapaz quieto, na dele, excelente filho. Quando a polícia apurar tudo, vai ver que não tem nada disso, que é coisa de moleque”, afirmou o padrasto, que se identificou apenas como Sérgio. Ele explicou que não diria o sobrenome porque sua família, que vive em outro município, não sabe da prisão de Alison.

Cearense trabalha quase 100 horas por mês para comprar uma cesta básica

De acordo com a pesquisa do Dieese divulgada neste mês, a capital cearense possui a 2ª cesta mais cara da região Nordeste

Por Matheus Ribeiro



Comprar produtos alimentícios em supermercados de Fortaleza tem deixado o bolso cada vez mais vazio. Isso porque o preço médio dos produtos que formam a cesta básica do cearense está com uma variação de pelo menos 12% no ano. Com os produtos mais caros e a alta necessidade de subsistência, o esforço para comprar esses produtos também aumentou.
De acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada no mês de julho pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o cearense tem que trabalhar 96 horas e 42 minutos no mês para poder comprar uma cesta básica mensal.
Tendo como exemplo uma pessoa que trabalha 44 horas semanais, ela precisará trabalhar duas semanas e um dia para poder comprar uma cesta básica em Fortaleza.
A análise do Dieese também apontou que a capital cearense possui a segunda cesta básica mais cara da região Nordeste do país, perdendo apenas para Teresina (PI). Enquanto os produtos em Fortaleza saem em média por R$ 386,78, na capital piauiense o valor sobe para R$ 395,69.
Ainda conforme o Dieese, para o trabalhador cearense adquirir uma cesta básica por mês é preciso desembolçar metade de um salário minimo. Segundo a pesquisa, o custo da cesta em Fortaleza comprometeu 47,7% do salário mínimo líquido (após os descontos previdenciários).
Variação de preços
Em junho, três alimentos tiveram aumento em todas as capitais: feijão, leite e manteiga. Em Fortaleza, os preços aumentaram 46,8%, 6,3% e 10,14%, respectivamente.
Com base na cesta mais cara do país, que foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.
Em junho de 2016, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.940,24, ou 4,48 vezes o mínimo de R$ 880.

Terrorismo à brasileira: o que há por trás das prisões

A prisão dos suspeitos de preparar atentados na Olimpíada é correta e necessária, mas o barulho excessivo amplia de maneira exagerada o medo e a insegurança

Por Robson BoninEduardo Gonçalves



Estirado em um velho sofá azul, vestindo calças camufladas de combatente e com os cabelos desgrenhados, um jovem imberbe esforça-se para explicar a um interlocutor as suas convicções sobre algo que parece conhecer pouco, o Islã. Brasileiro, ele se confessa admirador de uma certa “doutrina do terror”. Explicando melhor, considera justificável que inocentes sejam assassinados em ataques suicidas para vingar a morte de muçulmanos. Ele sabe que está sendo filmado. “Fomos nós, muçulmanos, que invadimos o país deles?”, questiona. O diálogo não segue uma lógica cartesiana, mas fica claro que ele se refere ao atentado ocorrido na Flórida, em que 49 pessoas morreram num ataque terrorista a uma boate gay. “Mataram cinquenta lá. E os 10 000 do Afeganistão? Não tiro a razão dos caras”, diz. O rapaz sofre para organizar o raciocínio, enquanto pronuncia palavras arrastadas, balbucia coisas incompreensíveis, chegando a aparentar uma descompensação mental. Por fim, festeja o atentado em Nice, na França, que fez 84 mortos, “infiéis”, como ele os chama.
As cenas desse vídeo levaram a Polícia Federal a desencadear a operação antiterror da semana passada, a maior do gênero já vista no Brasil. Foram expedidos vinte mandados de busca e apreensão em dez estados. Onze homens foram presos e um ainda estava foragido até o fechamento desta edição de VEJA. Todos foram transferidos para o presídio de segurança máxima em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. O rapaz que admira a “doutrina do terror” vinha sendo monitorado havia meses por agentes da Divisão Antiterrorismo. Ele e outros onze brasileiros participavam de grupos que juraram lealdade ao Estado Islâmico, discutiam estratégias de combate, tentavam aliciar pessoas. Eram só observados, até o momento em que um deles tentou comprar um fuzil AK-47 pela internet, outro recomendou que fizessem treinamento de tiro, um terceiro conclamou os colegas a se matricularem em cursos de artes marciais — e todos conversavam sobre um ataque durante os Jogos do Rio de Janeiro.
Publicidade
A suposta “célula brasileira do Estado Islâmico” vinha sendo monitorada pela Polícia Federal e pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Os investigadores acompanhavam os passos do grupo pela internet, no Facebook, no Twitter e em aplicativos de troca de mensagens. A princípio, os “defensores da sharia”, código de leis seguido pelos muçulmanos radicais, não pareciam ameaçadores. Entre as mensagens captadas pela polícia estão discussões sobre se o grupo deveria ou não considerar a possibilidade de cometer um atentado no Brasil, já que, como disse um dos integrantes, o país não participa da coalizão que combate o Estado Islâmico (ao que outro participante retrucou que o Brasil não, mas alguns dos países que virão ao Rio para a Olimpíada sim). Em outro diálogo, um dos suspeitos afirma estar juntando dinheiro para “combater na Síria” e pergunta se alguém conhece um recrutador por lá. Nas mensagens, eles pronunciam palavras em árabe e trocam imagens de armas e vídeos que mostram execuções perpetradas pelos terroristas do EI. Também manifestam ódio aos xiitas — os membros do EI são muçulmanos sunitas. Os suspeitos presos na operação batizada de Hashtag são, na maioria, cidadãos de baixa renda que vivem na periferia das capitais.
Depois dos atentados em Orlando e Nice, e com a proximidade da Olim­píada, a polícia brasileira achou que esse bando de amadores não podia ser desprezado. Invocou a Lei Antiterror, recém-­aprovada, e pediu a prisão preventiva do grupo, decretada pelo juiz Marcos Josegrei da Silva, titular da 14ª Vara Federal de Curitiba. Deflagrada num momento de tensão global com a ameaça de ataques, a operação provocou grande repercussão na imprensa mundial.
A ação policial está absolutamente correta do ponto de vista preventivo, mas acabou escancarando o que poucos brasileiros sabem: a disputa renhida entre a Abin e a PF pelo protagonismo no combate ao terrorismo. A Abin e a PF não se entendem, embora devessem trabalhar em parceria. Neste caso, a Abin defendia a ideia de que a “célula terrorista” continuasse sendo monitorada, sem alarde, mantendo-se a estratégia adotada em grandes eventos. Para a Abin, publicidade gera imitação. Outros grupos podem querer suplantar a atenção e promover atos ainda mais sensacionais. Além disso, a publicidade excessiva pode provocar medo, até pânico, em setores da população. Na Copa do Mundo, em julho de 2014, a Abin foi informada sobre a possibilidade de um atentado no Maracanã, inclusive com o uso de drones. Discretamente, deteve os suspeitos, fez um cerco ao estádio, bloqueou o espaço aéreo, e ninguém percebeu nada de anormal. É o que os serviços secretos chamam de “operação invisível”.
Com reportagem de João Pedroso de Campos, Caio Salles e Giulia Vidale
Fonte: Veja

Kelly Menegari é pré-candidata a vereadora em defesa das crianças e mulheres de Colombo

Pré-candidata a vereadora Kelly Menegari e sua família

Por Jesiel Jeronimo, Jornalista

Kelly Susel Menegari Oliveira Santos, nasceu em 17 de fevereiro de 1984, 32 anos, natural de São Miguel do Iguaçu-PR, mora em Colombo desde 1999. Casada com Heleno de Oliveira Santos é mãe de duas filhas: Larissa e Eduarda. Empresária do ramo da contabilidade e residente no Colombo Centro, Kelly Menegari é pré-candidata a vereadora pelo Partido Humanista da Solidariedade (PHS), partido em que é presidente no município.

Aos 15 anos, Kelly Menegari chegou em Colombo. Antes, morando em Santa Helena-PR, próximo de São Miguel do Iguaçu, viveu sob os cuidados de sua mãe Ivone, toda a infância e adolescência. De família humilde, aos 14 anos precisou ir trabalhar no país vizinho Paraguay em lojas de eletrônicos. Sua garra e determinação vem desde essa época quando já ajudava no sustento da casa.

Vida profissional - Em 1999 passou a residir em Colombo. Dos 15 aos 17 anos, arregaçou as mangas e foi ser garçonete no Restaurante e Churrascaria Berckemback, empreendimento do casal Valdir e Lourdes. Também desenvolveu outras funções na Churrascaria que lhe trouxeram habilidades e experiências comerciais. Aos 18 anos foi trabalhar em Curitiba no Espaço Mulher, tradicional Clínica de Estética na capital paranaense. Ali ficou por três anos e ascendeu de recepcionista para estoquista, administrativo e gerente/financeira. Prenúncio de sua profissão atual: contadora. Os estudos do ensino médio foram feitos no Colégio Estadual Antônio Lacerda Braga no bairro Maracanã em Colombo.

Enquanto trabalhava na clínica Espaço Mulher, aproveitou para fazer faculdade. Seu desejo era o curso de Direito, mas as condições financeiras não eram suficientes. Em 2004 iniciou curso de Contabilidade na Faculdade FAEC de Colombo. Durante o curso mudou de faculdade.

Kelly Menegari em evento do Conselho Regional de 
Contabilidade do Paraná (CRC-PR)
Formação Acadêmica -  Em 2007 conquistou sua formação superior na Faculdade Unibrasil. Em 2005 casou-se com o também contador Heleno de Oliveira, que conheceu na faculdade. O casal trabalha na empresa da família no Escritório Modelo, empresa contábil no Colombo Centro. Sua atuação profissional é reconhecida entre os profissionais de sua área. Kelly Menegari é secretária da mesa diretora do Instituto Paranaense da Mulher Contabilista (IPMCONT) e está indicada para assumir no próximo ano como Delegada do Sindicato dos Contabilistas de Curitiba e Região (Sicontiba), unidade Colombo.

Liderança na igreja - Em 2005 além de se casar, também tomou uma grande decisão: aceitou a Jesus Cristo como seu salvador na igreja Cristã Shammah. Após 10 anos mudou-se de igreja. Atualmente é membro da Assembleia de Deus-Ministério de Colombo. Ainda na Cristã Shammah já no primeiro ano de convivência, assumiu a secretaria, função que ocupou por 09 anos. Sua liderança também lhe levou para outras funções. Os trabalhos sociais eram realizados sob seu comando e foi indicada, pela direção da igreja, a assumir a presidência do partido PHS em Colombo.

Kelly Menegari e seu esposo Heleno no local do evento social realizado
no bairro Monte Castelo alusivo ao Mês das Crianças
Trabalho Social - Em 2012 Kelly Menegari liderou equipe com 30 pessoas na realização de um evento no bairro Monte Castelo no mês de outubro. Entre adultos e crianças, cerca de 1000 pessoas estiveram presentes e foram beneficiadas com a distribuição de doces, proposta do trabalho social alusivo ao Mês das Crianças. As doações foram arrecadadas sob liderança e influência de Kelly Menegari entre amigos e empresários da cidade.

Presidência do partido PHS em Colombo - Em 2013 foi indicada para assumir o partido PHS em Colombo. Kelly Menegari aceitou o desafio após confirmação de Deus em propósito: ouvir pregação e testemunho de alguém na política. Encontrou na internet o testemunho do pastor e deputado federal Marco Feliciano, pessoa que ela não tinha muito conhecimento, pois não era da Assembleia de Deus (igreja do Marco Feliciano) e não estava ainda envolvida na política. O testemunho político do pastor lhe assentou ao coração, o que a fez aceitar a nova responsabilidade em sua vida.

Pastor e deputado federal Marco Feliciano em transferência de unção
e ousadia na política para Kelly Menegari
Candidata a deputada estadual - Em 2014 foi convidada para ser candidata a deputada estadual. Fez novo propósito com Deus para saber se deveria encarar o desafio ou não. Kelly Menegari não conhecia o pastor Marco Feliciano pessoalmente. O propósito: Se Deus estivesse nesse negócio o pastor Marco Feliciano deveria orar por ela com imposição de mãos e lhe transferir unção de sabedoria e ousadia na política que está na vida dele. O propósito foi  respondido por Deus. O fato aconteceu em Colombo num evento realizado pela Igreja Lógos. A candidatura foi uma grande experiência para seu currículo político.

Pré-candidata a vereadora – Em 2016 Kelly Menegari é pré-candidata a vereadora. Se confirmada a candidatura ela pretende colocar sua cidadania que sempre exerceu em prol das pessoas, agora em favor do poder público no legislativo. Dessa forma suas ações humanitárias poderão contribuir para toda a população de Colombo.


Diretoria do partido PHS Colombo, membros da comissão política da igreja Assembleia de Deus - Ministério de Colombo e o deputado federal Pastor Eurico (gravata escura), do PHS no estado Pernambuco
Kelly Menegari tem projetos de lei com ênfase às crianças e mulheres, voltados à educação e defesa dos direitos da família. Os projetos são: Horário creches; médico da família/pediatra nas creches; cartilhas escolares; resgate e inclusão de matérias escolares e implantação de iniciativas para inibir violência contra a mulher. A jovem contabilista também pretende atuar como fiscalizadora do Poder Executivo em todas as áreas de atuação pública municipal.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

México inaugura o maior projeto de naturação urbana do mundo


Em julho a prefeitura inaugurou na Cidade do México o Via Verde, um ambicioso projeto para ajudar a combater as ilhas de calor e reduzir as doenças respiratórias causadas pela má qualidade do ar – problemas frequentes na capital mexicana.
A ideia é instalar mais de 60.000 m2 de jardins verticais pelas mais de 1.000 colunas do segundo piso do anel Periférico num trecho de quase 30 Km de vias, tornando-se até então o maior projeto de naturação urbana do planeta.
naturação urbana é o processo de criar biótopos no meio da cidade, conectados por corredores verdes a fim de trazer benefícios ecológicos para o meio urbano.
As principais modificações acontecem no microclima da região naturada: redução da temperatura média pela absorção do calor, armazenagem de água da chuva, redução da poluição pela filtragem do ar. Outro benefício é o aumento das interações ecológicas.
Melhor qualidade do ar e menos doenças respiratórias
Segundo uma petição online do projeto Via Verde, 6 em cada 10 habitantes da Cidade do México apresentam algum tipo de doença respiratória devido às más condições do ar.
O projeto filtrará mais de 27.000 toneladas de gases tóxicos, fixará mais de 5 toneladas de poeira suspensa e processará mais de 10 toneladas de metais pesados anualmente.
Fontes: Capital México e Via Vertical no Facebook.

terça-feira, 19 de julho de 2016

Ibope amplia divulgação da audiência para “facilitar o dia a dia” da imprensa

Como estão as audiências dos principais programas de Band, Globo, Record, Rede TV e SBT? Com intuito de facilitar o acesso aos dados das atrações por parte do público comum e, principalmente, de profissionais da imprensa que se dedicam a acompanhar os números relacionados aos conteúdos exibidos pelas quatro emissoras de rede da televisão aberta brasileira, o Kantar Ibope Media passa a disponibilizar publicamente os dados das dez produções mais populares dos canais.
ibope-amplia-divulgacao-da-audiencia-para-facilitar-o-dia-a-dia-da-imprensa(Imagem: Agência Brasil)O anúncio da ampliação da divulgação de dados foi feita na tarde de terça-feira, 12, em comunicado enviado à mídia. De acordo com o material divulgado pela direção do Kantar Ibope, por meio da equipe de comunicação,  a nova estratégia adotada visa “facilitar o dia a dia dos jornalistas do meio”. A divulgação da audiência consolidada do top 10 da grade de programação de cada um dos veículos televisivos mencionados ocorrerá semanalmente. A primeira leva já está disponível na web.
“Nesta divulgação foram selecionados índices diferenciados para a análise do consumo de televisão aberta no país, possibilitando, inclusive, insights regionais. Os índices apresentados são: alcance, que representa o total de pessoas diferentes impactadas durante o programa; a audiência individual absoluta, que é a quantidade média de telespectadores; e a audiência domiciliar percentual, que indica a porcentagem média de domicílios que assistiram ao programa”, explica a equipe do Kantar Ibope Media.
As tabelas com os dados de audiência estão separadas por emissora e, como serão atualizadas às terças-feiras, apresentam números relacionadas à grade que foi exibida na telinha da segunda ao domingo da semana anterior. O desempenho de cada atração é também separado pelas 15 praças em que a empresa regularmente afere a audiência. As regiões que têm os números apresentados são: Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campinas (SP), Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.
Fonte: Portal Comunique-se

República de Curitiba e fobia a elevadores: veja os projetos de lei mais inusitados da Câmara

Em comum, as proposições esquisitas foram todas arquivadas antes de chegar ao plenário, por orientação da própria Casa ou de outros vereadores ou então ser inconstitucional


Eriksson Denk, especial para a Gazeta do Povo



Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo
Bebedouro de água na balada, renomear um bairro para República para surfar na onda da Operação Lava Jato, e batizar uma rua com o nome de um cachorro. As ideias podem parecer inusitadas, à primeira vista, mas já foram propostas de lei que tramitaram na Câmara Municipal de Curitiba só por vereadores que ainda estão no cargo. Em comum, as proposições esquisitas foram todas arquivadas antes de chegar ao plenário – mas nem todas pela mesma razão: normalmente a possibilidade é ser barrada por orientação da Casa ou de outros vereadores ou então ser inconstitucional.
O projeto de lei complementar 002.00002.2016, de fevereiro de 2016, do vereador Chico do Uberaba (PMN), defende a instalação de bebedouros de água potável em qualquer estabelecimento ou casa noturna que tiver uma pista de dança. A quantidade de equipamentos, de acordo com o autor, deve variar segundo estimativas de lotação do estabelecimento: um bebedouro a cada 100 pessoas, dois a cada 200 e assim por diante. O não cumprimento da determinação implica em multa de R$ 1 mil por aparelho deficiente e interdição do local até a adequação. O projeto de lei é inspirado num dispositivo em vigor desde 2007 no estado de São Paulo.
No entanto, em menos de três meses de tramitação, o projeto foi arquivado na Câmara Municipal. Segundo instrução jurídica da Casa, projeto similar é contemplado pela Lei Municipal 10.281, de 23 de outubro de 2001, que tornou obrigatória a instalação de banheiros acessíveis ao público e bebedouros nos estabelecimentos públicos ou privados e instituições financeiras – a ideia proposta por Chico do Uberaba (PMN) difere no estabelecimento de quantidade e na aplicação de multa.
O departamento jurídico da Casa e o relator do projeto na Comissão de Legislação, vereador Felipe Braga Côrtes (PSD), salientaram ainda que a via eleita pelo autor, de lei complementar, não é a adequada para essa matéria, uma vez que não se encontra entre as previstas na Constituição. “Ademais, a presente proposição viola o princípio constitucional da livre iniciativa, previsto no artigo 170 da Constituição Federal”, afirmou o relator em seu parecer. Em maio deste ano, o projeto foi arquivado.

Tramitação rápida

Esse projeto de lei complementar é um dos exemplos de iniciativas que tramitam em velocidade alta dentro da Câmara, ainda que os pareceres, no fim das contas, sejam pelo arquivamento. Diversas outras ideias de vereadores da atual legislatura (2013-2016) encontram eco similar: caem de maneira veloz sob orientação da própria Casa ou de outros vereadores, ou sob acusação de inconstitucionalidade. A norma dos bebedouros ainda se enquadra nos projetos inusitados apresentados ao longo desses quase quatro anos, ,meio esquecidos pelo debate popular na cidade.
O mais emblemático talvez seja o projeto do Bairro República (de Curitiba), em alusão ao trabalho dos procuradores da Lava Jato e do juiz Sergio Moro. Em março, logo após a 24ª fase da Operação, que envolveu busca e apreensão no Instituto Lula e depoimento do ex-presidente, o vereador Professor Galdino (PSDB) propôs a delimitação do Bairro República envolvendo as ruas Eça de Queiroz, São Luiz, a Rua dos Funcionários e a Av. Anita Garibaldi. “É de suma importância a aprovação deste projeto de lei que mostra o papel que a Justiça de 1° instância faz para o aprimoramento das instituições democráticas em Curitiba”, afirma a justificativa.
Publicidade
No entanto, a iniciativa padeceu por vícios de origem. O tema compete ao poder Executivo ou a tramitação no legislativo depende de 2/3 de aprovação entre os vereadores e 2/3 de concordância entre os proprietários de imóveis na região. “Deve ser analisada a proposta com vistas aos princípios da necessidade e razoabilidade, sopesando-se a oportunidade e conveniência da alteração e consequente desvinculação de uma ou duas quadras apenas de um determinado bairro, tomando-se por premissa básica que os bairros são constituídos para serem unidades de zoneamento com funções de planejamento do desenvolvimento urbano e dos serviços públicos e sociais”, diz parecer contrário da instrução da própria Casa. O projeto foi engavetado em meados de maio.
O vereador Professor Galdino (PSDB) também é autor de dois outros projetos de cunho duvidoso. Em 2015, ele tentou denominar de Hanna Golden Lata um dos logradouros públicos da capital. “A proposta visa denominar um bem público da cidade com o nome e raça de uma cadelinha que foi e se eternizou xodó da Guarda Municipal de Curitiba, a Hanna”, explicou à época. “A Lei Municipal 8.670/1995 prevê que nomenclatura ou denominação é a forma de identificação dos bens públicos com nomes de pessoas ou referências a fatos, datas, lugares, animais, vegetais e coisas. Assim, o projeto de lei somente seria cabível se fizesse referência ao gênero do animal, como ocorre, por exemplo, com a Rua dos Papagaios, no Novo Mundo”, segundo o parecer contrário do relator, Felipe Braga Côrtes (PSD).
Também no ano passado, o vereador apresentou uma proposta para instituir o crédito de minutos pagos e não utilizados nos estacionamentos privados de Curitiba. Em 2012 e 2013 ele já havia apresentado projetos similares, também barrados nas comissões da Câmara com a mesma justificativa: compete privativamente à União legislar sobre direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho. O projeto afirma que a iniciativa visa a criação de um banco de crédito de “horas pagas mas não utilizadas” nos estacionamentos, com o intuito de garantir que “o serviço pago seja completamente utilizado”. O parecer de 2015 também atestou pela inconstitucionalidade da medida.

Bíblias, elevadores e bônus por arma

Dois projetos arquivados recentemente, dos vereadores Chicarelli (PSDC) e Carla Pimentel (PSC), também causaram polêmica nas comissões. O primeiro pretendia obrigar a disponibilização de bíblias nas escolas públicas e privadas de ensino fundamental e médio. “A Bíblia é o maior bestseller do mundo, o mais vendido e mais lido do mundo. É também um livro de auto-ajuda e em alguns casos pode ser usado como consulta. A Bíblia não pode ser vista apenas como um livro religioso”, explica o autor, Chicarelli (PSDC). Já o projeto da vereadora Carla Pimentel (PSC) propôs a leitura bíblica nas escolas públicas e privadas de Curitiba, “visando proporcionar conhecimento cultural, geográfico, científico e histórico dos textos”.
Os dois projetos, no entanto, foram suspensos por contrapor dois pontos principais, segundo a legislação vigente: o caráter laico do Estado brasileiro; e, em relação às escolas públicas, a administração é de competência do Executivo, através da Secretaria Municipal de Educação.
Já o vereador Jorge Bernardi (Rede) tentou aprovar a obrigação da instalação de geradores de energia elétrica, com capacidade de acionamento imediato, em todos os prédios da cidade. “São correntes os casos de pessoas que ficaram presas em elevadores por falta ou queda da energia elétrica, algumas tiveram que suportar várias horas aguardando a chegada dos técnicos do Órgão Responsável para serem retirados. É descrito pela medicina os casos de fobia de elevadores desencadeados, muitas vezes, por experiências traumáticas de parada entre um andar e outro até o restabelecimento do fornecimento de energia, o que, como já dito, pode se alongar por horas. [...] Há registro de mortes por infarto por conta da falta de energia elétrica que desativou todos os elevadores”, afirmou o vereador em seu relatório.
O projeto foi devolvido ao autor porque há uma Lei Municipal, 11.095/2004, que trata do mesmo assunto. Ainda há uma orientação por parte da instrução jurídica sobre o princípio da razoabilidade, pois a norma proposta atribui a obrigação da instalação de geradores de energia nos elevadores em todos os edifícios, independendo o número de pavimentos.
Por fim, o projeto de lei 005.00188.2013, do vereador Beto Moraes (PSDB), institui o sistema de bônus e pontuação por merecimento aos Guardas Municipais pela apreensão de armas. “Considerando o elevado índice de homicídios praticados com armas de fogo, indicando a existência de um considerável número de armas circulando portadas ilegalmente; considerando a necessidade de incentivar os policiais a combaterem eficazmente o porte ilegal de armas e munições; e considerando que os portadores de armas e explosivos ilegais, via de regra, o fazem com o propósito de delinquir”, justifica o autor. Projeto de lei similar fora apresentado e arquivado pelo vereador Serginho do Posto (PSDB) na atual legislatura e pelos ex-vereadores Ney Leprevost e Reinhold Stephanes Jr, em anos passados.
Segundo entendimento da Casa, todos eles foram arquivados por ir contra a Lei Orgânica Municipal, que diz que são competências exclusivas do Executivo a criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta, autárquica e funcional do município e aumento de remuneração dos servidores.

Confira outras propostas arquivadas

Projeto de Lei Complementar 002.00015.2013, do vereador Chico do Uberaba (PMN): “Fica criado no Município de Curitiba, o sistema compartilhado de imagens obtidas de câmeras privadas para utilização pelo sistema municipal de monitoramento para fins de segurança pública”. O projeto foi arquivado pela Câmara Municipal pela falta de indicação da fonte de custeio. O legislador não pode gerar custo à cidade sem orientar o recurso.
Projeto de Lei Ordinária 005.00002.2016, do vereador Chicarelli (PSDC):“Proíbe a utilização de fogos de artifício com efeitos sonoros pelo poder público do município em eventos e inaugurações”. A ideia foi devolvida ao autor porque tramita na casa um projeto bem similar.
Projeto de Lei Ordinária 005.00004.2014, do vereador Chicarelli (PSDC):“Fica vedada a distribuição e a comercialização de bebidas alcoólicas em embalagens plásticas (PET e PP), em qualquer dimensão”. “O projeto de lei municipal do vereador Chicarelli, apesar do louvável objetivo de preservar a natureza, não se mostra o meio mais adequado para alcançar tal fim, por restringir a livre iniciativa de empresas nacionais e estaduais que comercializam seus produtos em Curitiba”, afirmou o relator do parecer contrário da Comissão de Legislação, Helio Wirbiski (PPS).
Projeto de Lei Ordinária 005.00008.2016, de autoria coletiva: “Fica declarada ‘Cidade Irmã de Curitiba’ a cidade de Haiphong, no Vietnã, com o objetivo de fortalecer os laços de amizade, solidariedade e cooperação entre os povos das duas comunidades”. O projeto visa incentivar laços de intercâmbio cultural e tecnológico, no entanto um parecer da procuradoria jurídica da Câmara Municipal apontou a ausência de “aceite formal e retribuição da honraria” pela cidade de Haiphong, o que suspendeu a aprovação por enquanto.
Projeto de Lei Ordinária 005.00011.2015, do vereador Chicarelli (PSDC):“Constitui desperdício de água tratada o consumo desnecessário e exagerado ou a negligência no seu aproveitamento”. O projeto prevê multa para quem lavar a calçada com uso contínuo de água e manter torneiras e canos com vazamentos. Os cidadãos ficariam conhecidos como “fiscais do desperdício d’água”. O projeto teve parecer favorável da Legislação, desfavorável na Comissão de Serviço Público e favorável no Meio Ambiente. A ideia está em tramitação e aguarda votação plenária.
Projeto de Lei Ordinária 005.00031.2015, da vereadora Carla Pimentel (PSC):“Fica determinado que a Administração Pública Municipal de Curitiba, bem como os prestadores de serviços na área de transporte, tenham instalado o GNV (Gás Natural Veicular) em todos os veículos pertencentes à frota de forma a atender à totalidade, no prazo máximo de cinco anos”. O projeto de lei foi barrado porque é de atribuição do Executivo esse tipo de proposta.
Fonte: Gazeta do Povo

Administradora do ramo de Condomínios, Michelli Teixeira é pré-candidata a vereadora pelo PHS Colombo


Pré-candidata a vereadora, Micheli Teixeira

Por Jesiel Jeronimo, Jornalista

Michelli Aparecida Teixeira, natural de Indianópolis-PR, nasceu em 01 de junho de 1988, 28 anos, mora em Colombo desde 2003, na região do bairro São Gabriel. Casada com Fábio Leopoldo Lima desde fevereiro de 2015 é formada em administração pela faculdade FAEC. Empresária do ramo de administração de condomínios, Michelli Teixeira é pré-candidata a vereadora pelo Partido Humanista da Solidariedade (PHS).

Experiência profissional

Micheli Teixeira no ambiente de trabalho
A empresária Michelli Teixeira é sócia do marido Fábio Leopoldo na empresa Holdcon Condomínios que há quatro anos desenvolve trabalhos na administração de condomínios em Colombo. Antes desse trabalho Michelli Teixeira desenvolveu suas habilidades profissionais em área contábil de empresa industrial no ramo da irrigação por três anos. Também trabalhou em escritório de contabilidade e no administrativo da Polícia Federal em Curitiba. Outra experiência no administrativo foi desempenhada no Supermercado Santa Helena em Colombo onde conheceu pessoas de diversos bairros de Colombo.

Igreja

Recém-convertida ao evangelho, pouco menos de dois anos, já atua em funções de liderança na congregação Assembleia de Deus no Rio Verde. Com o esposo Fábio Leopoldo, Michelli Teixeira lidera a juventude na área Jovens Casais. O departamento jovem da congregação está organizada por adolescentes, jovens solteiros e jovem casais. Com as demais lideranças, Michelli Teixeira desempenha atividades semanais e mensais ao reunir o público jovem da congregação em eventos como cultos, seminários e recreações dinâmicas.

Política

Como sempre na vida, Michelli Teixeira não foge a desafios que a vida lhe apresenta. O convite para participar do Projeto Cidadania Vencer, projeto político da igreja Assembleia de Deus - Ministério de Colombo, foi mais um desafio que ela resolveu encarar. Se confirmada sua candidatura, Michelli Teixeira pretende trabalhar em prol da área social, saúde e segurança.

A experiência empresarial na administração de condomínios tem lhe mostrado que o serviço público oferecido pelo poder executivo e fiscalizado pelo poder legislativo é fundamental para o bem estar das famílias em todas as áreas. Seus projetos estão focados na área social, saúde e segurança, mas sua fiscalização estará aberta a todas as áreas básicas da administração pública da cidade.