quarta-feira, 22 de junho de 2016

Confira como seriam os preços dos carros mais vendidos no Brasil sem os impostos

Tributação varia de 37,2% a 54,8%sobre o valor final dos automóveis, segundo a Anfavea. O Onix, por exemplo, partiria de R$ 17,7 mil sem as taxas, e não de R$ 39,2 mil cobrados na tabela de fábrica


Por Renyere Trovão

Que tal pagar R$ 17,7 mil por um Chevrolet Onix zero km em vez dos R$ 39,2 mil cobrados conforme a tabela do modelo ou desembolsar R$ 49,4 mil por um Honda HR-V novinho e não os R$ 78,7 mil pedidos pela versão de entrada? Difícil de acreditar num desconto tão generoso assim, né! Pois, esses valores bem mais atraentes estão isentos da carga tributária que pesa sobre os preços dos automóveis no país.
E eles podem ser ainda menores se deduzidos uma parcela do custo de produção ou ‘custo Brasil’ (insumos, energia, mão de obra, logística e demais gastos de operação) e da margem de lucro das montadoras. Números estes que as marcas não divulgam.
Segundo declarou o ex-presidente da Anfavea (associação dos fabricantes de veículos) Luiz Moan em fevereiro deste ano, os impostos (ICMS, PIS/Cofins e IPI, além de outras tributações menores como IOF, Cide, INSS e ISS) representam de 37,2% a 54,8% do preço cobrado pelos automóveis feitos em solo brasileiro.
Já nos modelos vindos de fora há ainda a incidência do IPI majorado em 30%, do imposto de importação de 35% - exceção às unidades produzidas no Mercosul e México, pelo acordo comercial entre os governos -, das taxas aduaneiras e do frete de importação.
A Lei 12.741/2012, conhecida como ‘Lei da Transparência’, obriga as concessionárias e montadoras a descreverem os percentuais de impostos que estão embutidos nos preços dos produtos na nota fiscal. Caso descumpram, podem pagar uma multa que varia de R$ 400 a R$ 7 milhões.
Calculamos como seriam os valores aproximados dos dez modelos mais emplacados no Brasil levando em conta os índices mínimos e máximos apresentados pela Anfavea. O top 10 de vendas só tem modelos feitos no Brasil.



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