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quinta-feira, 30 de junho de 2016

Prepare a casa para os dias frios



Imagem: Casa Vogue

Por Luciana Reis

Está chegando aquela temporada do ano em que o cobertor e uma caneca de chocolate quente costumam ser os protagonistas. E não faltam dicas para tornar a sua casa ainda mais preparada para os dias com temperaturas mais baixas, e muitas delas são simples e não exigem gastos elevados.

É possível reunir elementos decorativos que, ao mesmo tempo, deixam os ambientes mais bonitos visualmente, confortáveis e quentinhos. Mantas estilosas e almofadas sobre os sofás e camas, que combinem com as cores predominantes da sala e dos quartos, são boas sugestões. Outra opção que torna o cômodo mais aconchegante é utilizar tapetes. Quem não gosta de sentir o toque de um daqueles tapetes bem quentes e macios? Neste caso, apenas é necessário ter atenção redobrada em caso de residirem crianças ou idosos na casa, para que não ocorram acidentes, como quedas.
Outra dica que ajuda bastante a deixar o ambiente aquecido é instalar cortinas ou persianas que, por serem ajustáveis, permitem a entrada de luz suficiente para aquecer o ambiente e, ao mesmo tempo, não permitir a perda de calor. Cortinados produzidos com materiais mais grossos podem ser instalados principalmente em janelas onde há maior possibilidade de entrada de ar. Uma dica também para vedar os vãos, por exemplo das portas, e as passagens de ar é instalar borrachas e outros elementos que tapem as entradas.
Imagem: Casa e Festa
Aquecedores também são bem-vindos, e hoje há diversos modelos disponíveis no mercado. E outra possibilidade é utilizar velas. Há as aromatizadas, coloridas, artesanais que produzem um efeito de aconchego e aquecem o ambiente. Novamente, também é necessário cuidado com a utilização de velas em ambientes fechados. Mas sem dúvidas o ambiente fica pronto para o outono e inverno, e ainda fica garantida a economia de energia elétrica, muito utilizada quando há necessidade de aquecer os ambientes.
Imagem: Plano Feminino

Fonte: Blog da Arquitetura


segunda-feira, 20 de junho de 2016

Casa de passarinho dá wi-fi grátis quando a qualidade do ar está boa

Com apenas uma casinha em teste, empresa quer chegar ao modelo ideal até setembro, quando pretende instalar até 500 casinhas por Amsterdã


As luzes acesas indicam que o nível de dióxido de nitrogênio está dentro dos limites aceitáveis. Assim, a casinha também libera o acesso ao wi-fi a quem estiver por perto. Joris Lam/Facebook

Esta não é a primeira ideia que une aplicativos e formas um tanto inusitadas de medição da qualidade de ar nas cidades, mas é a primeira a recompensar os habitantes com wi-fi grátis cada vez que os níveis de dióxido de nitrogênio registram queda. A casa de passarinho TreeWiFi foi criada por um grupo de holandeses, incluindo designers, arquitetos e um engenheiro químico, e está em teste em Amsterdã, mais precisamente em frente ao escritório da turma.
Apesar da cultura da bicicleta e outras medidas de vanguarda tomadas pela cidade holandesa para melhorar a qualidade de vida de seus habitantes, como a recente redução de impostos para quem comprar carros elétricos, Amsterdã tirou nota “D+” na campanha “Soot-Free for the Climate!” , da União Europeia, divulgada em 2015. A nota representou não só uma queda em relação à pesquisa anterior (C-), de 2012, como também fez com que a cidade holandesa ficasse abaixo de grandes centros europeus mais populosos que ela, como Paris e Londres. Um outro levantamento de uma entidade holandesa detectou pelo menos 11 locais de Amsterdã onde os níveis de dióxido de nitrogênio geralmente excedem os limites estabelecidos pela União Europeia ( entenda melhor os riscos da poluição atmosférica).

Todos esses dados foram combustível para a ideia da TreeWiFi. A casinha é equipada com sensores que medem o nível de dióxido de nitrogênio. Quando o nível é bom – ou seja, abaixo dos 40 microgramas tolerados pela OMS –, as luzes verdes da casinha acendem e um sistema de wi-fi é desbloqueado. Com apenas uma casinha em teste, a equipe quer chegar ao modelo ideal para o equipamento até setembro, quando pretende instalar até 500 casinhas por Amsterdã, segundo informações do designer Joris Lam, um dos fundadores da TreeWiFi ao site Next City. A outro site, o CityLab, Lam disse estimar que o custo de cada casinha seja de 500 euros (ou R$ 1,9 mil), mas que está trabalhando em um equipamento mais barato. Afinal, a ideia não é apenas governamental. A ambição da turma é vender a casinha ao consumidor final, morador ou empresário, interessado em medir a qualidade do ar ao seu redor e, por que não, wi-fi.

Os dispositivos também estão ligados a um aplicativo que dá informações instantâneas sobre a qualidade do ar ao usuário e dicas de como colaborar, como, por exemplo, organizando um esquema de caronas para o trabalho com os colegas.

Ar tóxico

Confira quais são os principais poluentes do ar e quais os níveis de concentração dessas substâncias estabelecidas pela OMS como aceitáveis:

Material particulado

Considerado o principal vilão da poluição para a saúde, é formado por partículas grossas e finas que entram no sistema respiratório, atingem os alvéolos pulmonares e a corrente sanguínea. Está associado a diversas doenças, podendo chegar a causar câncer de pulmão. As partículas chamadas grossas (MP10) têm de 2,5 a 10 micrômetros. Já as finas (MP2,5), são as de 2,4 micrômetros para menos. As primeiras se formam por meio de processos mecânicos, como pó produzido pelas obras. As partículas menores são provenientes da queima de combustíveis fósseis e biomassa.
Os níveis anuais de exposição a esse tipo de material considerados aceitáveis pela OMS são de 20 microgramas por metro cúbico de ar para as partículas grossas e de 10 microgramas por metro cúbico de ar para as finas.

Dióxido de ozônio

Importante para proteger a terra dos efeitos nocivos dos raios solares, o ozônio prejudica a saúde do homem quando encontrado em grandes concentrações na troposfera. Pesquisas indicam um aumento no número de mortes por doenças respiratórias, principalmente entre as crianças, em dias que a média de concentração de ozônio no ar durante oito horas é superior a 100 microgramas por metro cúbico de ar – valor considerado aceitável pela OMS.

Dióxido de nitrogênio

Esse gás está relacionado à queima de combustíveis, principalmente os utilizados por veículos pesados, como os caminhões. A OMS estabelece 40 microgramas por metro cúbico de ar a concentração média anual aceitável para esse tipo de gás. Os efeitos sobre a saúde incluem desconforto na respiração, agravamento de doenças respiratórias e cardiovasculares já existentes.

Dióxido de enxofre

Estudos indicam que esse poluente está associado a doenças respiratórias de crianças e a redução da função pulmonar de asmáticos. A exposição média ao dia ao dióxido de enxofre aceitável é de 20 microgramas por metro cúbico de ar.
Fonte: OMS